O nome não poderia ser mais direto: News Manga (em japonês,漫画の新聞).
Devido a uma parte do público jovem japonês não ter tanta inclinação a ler jornais - tanto impressos quanto na internet - uma empresa resolveu criar o News Manga. Nele, as notícias são apresentadas de forma bem objetiva e no formato de histórias em quadrinho japonesas.
Já pensou, toda vez que você entrar no site da Folha, ler uma história em quadrinhos falando sobre a viagem do Lula ao Oriente Médio?
Como se pode ver na imagem, o site está completamente em japonês. Pode ser uma ferramenta para o pessoal estudando a língua nipônica!
Na matéria abaixo, os quadrinhos falam sobre a seleção japonesa e sua expectativa para o jogo com a Dinamarca:
Qualquer semelhança com o anime que fez sucesso no Brasil na década passada - Captain Tsubasa / Super Campeões - é mera coincidência!
Fica então a dica para os interessados no idioma japonês - e também na mídia do país.
O endereço para acessá-lo é http://newsmanga.com/.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
みんなの日本語 Minna no Nihongo
Quem estuda japonês provavelmente já ouviu falar sobre este livro. Na verdade, existe uma coletânea de livros da série Minna no Nihongo ("japonês para todos", em tradução livre e adaptada).
Vou falar um pouco sobre o livro principal da série. O Minna no Nihongo possui duas edições para japonês básico e uma recém lançada para o japonês intermediário. Este livro é um dos mais usados no ensino de japonês como língua estrangeira pelo mundo e até mesmo no Japão. Dizem que ele foi criado para trabalhadores no Japão que não sabiam japonês e, com explicações voltadas para o dia-a-dia da vida no país nipônico, teriam um modo fácil de aprender usando o mesmo.
Cada volume do Minna no Nihongo básico possui 25 capítulos. Suas páginas dividem-se em: 文型 (BUNKEI, frases padrão), 例文 (REIBUN, frases de exemplo), 会話 (KAIWA, diálogo), 練習A (RENSHUU A, item que mostra a formação de novas estruturas), 練習B (RENSHUU B, exercícios de fixação), 練習C (RENSHUU C, exercícios de prática oral) e 問題 (MONDAI). Esta última parte, o MONDAI, compreende exercícios de pergunta e resposta orais, compreensão textual, prática de uso de partículas, exercícios para completar orações etc. Resumindo: é um livro bastante completo que, se usado de forma adequada, pode ajudar muito na compreensão do japonês.
Outra coisa interessante do Minna no Nihongo é que ele é bem intuitivo. Não existem explicações em outro idioma (como inglês ou português) no livro principal, está tudo em japonês. Para aqueles que acharem necessário, existe um livro extra da série chamado de "Sidebook", com explicações gramaticais, tradução do vocabulário novo de cada capítulo e algumas informações culturais.
Existe também o DVD do livro, mostrando todas as situações dos diálogos de cada capítulo. Entre outras coisas, também há livros extras de produção de texto, exercícios, estudo de ideogramas etc. Em uma próxima oportunidade falo sobre outros!
Para os interessados, o livro pode ser comprado na Fonomag ou na Amazon.
Este é o livro que escolhi para meus alunos utilizarem. O progresso é ótimo e, terminando os dois volumes básicos, já é possível conversar sobre coisas do dia-a-dia. Vale lembrar que o nível de cada estudante varia de acordo com sua própria persistência e que há outros materiais tão bons quanto este. Eu resolvi escolher o Minna no Nihongo por juntar diversos aspectos do ensino em um livro só e também pela minha experiência com o mesmo.
Vou falar um pouco sobre o livro principal da série. O Minna no Nihongo possui duas edições para japonês básico e uma recém lançada para o japonês intermediário. Este livro é um dos mais usados no ensino de japonês como língua estrangeira pelo mundo e até mesmo no Japão. Dizem que ele foi criado para trabalhadores no Japão que não sabiam japonês e, com explicações voltadas para o dia-a-dia da vida no país nipônico, teriam um modo fácil de aprender usando o mesmo.
Cada volume do Minna no Nihongo básico possui 25 capítulos. Suas páginas dividem-se em: 文型 (BUNKEI, frases padrão), 例文 (REIBUN, frases de exemplo), 会話 (KAIWA, diálogo), 練習A (RENSHUU A, item que mostra a formação de novas estruturas), 練習B (RENSHUU B, exercícios de fixação), 練習C (RENSHUU C, exercícios de prática oral) e 問題 (MONDAI). Esta última parte, o MONDAI, compreende exercícios de pergunta e resposta orais, compreensão textual, prática de uso de partículas, exercícios para completar orações etc. Resumindo: é um livro bastante completo que, se usado de forma adequada, pode ajudar muito na compreensão do japonês.
Outra coisa interessante do Minna no Nihongo é que ele é bem intuitivo. Não existem explicações em outro idioma (como inglês ou português) no livro principal, está tudo em japonês. Para aqueles que acharem necessário, existe um livro extra da série chamado de "Sidebook", com explicações gramaticais, tradução do vocabulário novo de cada capítulo e algumas informações culturais.
Existe também o DVD do livro, mostrando todas as situações dos diálogos de cada capítulo. Entre outras coisas, também há livros extras de produção de texto, exercícios, estudo de ideogramas etc. Em uma próxima oportunidade falo sobre outros!
Para os interessados, o livro pode ser comprado na Fonomag ou na Amazon.
Este é o livro que escolhi para meus alunos utilizarem. O progresso é ótimo e, terminando os dois volumes básicos, já é possível conversar sobre coisas do dia-a-dia. Vale lembrar que o nível de cada estudante varia de acordo com sua própria persistência e que há outros materiais tão bons quanto este. Eu resolvi escolher o Minna no Nihongo por juntar diversos aspectos do ensino em um livro só e também pela minha experiência com o mesmo.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Mini-aula de japonês 2
No mês passado postei a primeira mini-aula de japonês. A partir de agora, vou tentar postar pelo menos uma mini-aula por mês, assim os assuntos ficarão variados entre novidades Brasil-Japão e aulas do idioma.
Na aula passada não falei sobre a escrita japonesa, então vamos ver um pouquinho sobre a mesma hoje. A escrita japonesa divide-se em três partes: HIRAGANA, KATAKANA e KANJI.
HIRAGANA e KATAKANA são dois silabários, algo como o nosso alfabeto (A B C D E F ...). A diferença é que um silabário é contado por sílabas e não por letras soltas (com exceção das vogais que são sílabas sozinhas).
Você deve estar se perguntando: "Por que dois silabários?" Acontece que a escrita japonesa criou um meio para demonstrar palavras estrangeiras inseridas no idioma. Usa-se o HIRAGANA para escrever palavras de origem japonesa, ao passo que se usa o KATAKANA para escrever palavras de origem estrangeira.
Por exemplo, em japonês, podemos falar um local em que nos reunimos para comer (restaurante) de duas formas: しょくどう e レストラン. しょくどう está em HIRAGANA. Este silabário é caracterizado por suas formas mais arredondadas e suaves. No caso de レストラン, notem que os traços são mais retos. Esta é a característica do KATAKANA.
Ambos os silabários possuem os mesmos símbolos. A única diferença é que o HIRAGANA se usa para escrever palavras japonesas e o KATAKANA para escrever palavras estrangeiras. Então, seria estranho escrever: ショクドウ ou れすとらん (as mesmas palavras do parágrafo anterior, mas com os silabários trocados).
O silabário KATAKANA é usado, algumas vezes, para escrever palavras de origem japonesa. Mas isso acontece geralmente para chamar a atenção à essa palavra. Uma espécie de negrito no nosso sistema de escrita. Além disso, os telegramas são escritos inteiramente em KATAKANA - independentemente da origem das palavras escritas.
Existe, ainda, os KANJI - ideogramas, em português. Muitos não sabem, mas os ideogramas "japoneses" têm origem chinesa. É por isso que, na verdade, é costume chamá-los de "ideogramas chineses", apesar de serem usados na escrita japonesa. Os ideogramas são todos aqueles "desenhos" com muitos traços da escrita japonesa. Usa-se os KANJI para escrever palavras de origem japonesa e podem substituir os HIRAGANA em um texto. Por exemplo, a palavra しょくどう que vimos antes (em HIRAGANA), pode ser escrita em KANJI: 食堂. Note a diferença do número de traços.
Geralmente usa-se os ideogramas para escrever muitas palavras pois um texto escrito apenas em HIRAGANA ficaria muito longo e difícil de entender. A dificuldade parte não só do comprimento maior do texto em HIRAGANA, mas também porque muitas palavras japonesas são homófonas (tem o mesmo som). Assim, cada palavra possui seu(s) próprio(s) ideograma(s) e isso mostra a diferença entre as palavras em um texto escrito. Por exemplo, a palavra KAMI, escrita em HIRAGANA, poderia ter vários significados: Deus, papel, cabelo etc. Se escritas em KANJI, a ambiguidade some na mesma hora: 神 (Deus); 紙 (papel) e 髪 (cabelo). Vê a diferença?
Imagine um texto somente em HIRAGANA. Existe até um trava-línguas para mostrar a dificuldade de algo escrito apenas neste silabário: すもももももももものうち. Olhe quantos も aparecem em uma frase! Veja a diferença de uma frase com ideogramas: 酢も桃も腿の内. Bem mais fácil de visualizar cada palavra, não é mesmo?
Não vou entrar muito no critério de começar a estudar KANJI neste tópico, senão ele ficará maior do que já está. Esta aula foi apenas para mostrar a diferença das três "escritas japonesas".
Na próxima mini-aula, apresentarei aqui as pronúncias das sílabas japonesas. Enquanto isso, por que você não tenta fixar os silabários? Uma forma bem tradicional de tentar lembrar de todos é escrever diversas vezes até notar que está lembrando bem. Deixo aqui dois links: um de uma lista de HIRAGANA e outro de uma lista de KATAKANA. São 46 símbolos para cada silabário!
Entre neste link para aprender HIRAGANA: http://japanese.about.com/library/blhira.htm As lições 3 à 12 mostram a ordem dos traços das sílabas. Acredite, isso é muito importante para que elas fiquem legíveis e bem escritas!
Use este outro link para aprender as sílabas do KATAKANA: http://japanese.about.com/od/howtowritekatakana/How_to_Write_Katakana.htm O esquema é o mesmo do outro link: veja da lição 3 até a lição 12. O site está em inglês, mas como o foco é apenas em ver a ordem dos traços de cada sílaba, acredito que mesmo os que não se dão bem com o idioma possam usá-lo.
Na aula passada não falei sobre a escrita japonesa, então vamos ver um pouquinho sobre a mesma hoje. A escrita japonesa divide-se em três partes: HIRAGANA, KATAKANA e KANJI.
HIRAGANA e KATAKANA são dois silabários, algo como o nosso alfabeto (A B C D E F ...). A diferença é que um silabário é contado por sílabas e não por letras soltas (com exceção das vogais que são sílabas sozinhas).
Você deve estar se perguntando: "Por que dois silabários?" Acontece que a escrita japonesa criou um meio para demonstrar palavras estrangeiras inseridas no idioma. Usa-se o HIRAGANA para escrever palavras de origem japonesa, ao passo que se usa o KATAKANA para escrever palavras de origem estrangeira.
Por exemplo, em japonês, podemos falar um local em que nos reunimos para comer (restaurante) de duas formas: しょくどう e レストラン. しょくどう está em HIRAGANA. Este silabário é caracterizado por suas formas mais arredondadas e suaves. No caso de レストラン, notem que os traços são mais retos. Esta é a característica do KATAKANA.
Ambos os silabários possuem os mesmos símbolos. A única diferença é que o HIRAGANA se usa para escrever palavras japonesas e o KATAKANA para escrever palavras estrangeiras. Então, seria estranho escrever: ショクドウ ou れすとらん (as mesmas palavras do parágrafo anterior, mas com os silabários trocados).
O silabário KATAKANA é usado, algumas vezes, para escrever palavras de origem japonesa. Mas isso acontece geralmente para chamar a atenção à essa palavra. Uma espécie de negrito no nosso sistema de escrita. Além disso, os telegramas são escritos inteiramente em KATAKANA - independentemente da origem das palavras escritas.
Existe, ainda, os KANJI - ideogramas, em português. Muitos não sabem, mas os ideogramas "japoneses" têm origem chinesa. É por isso que, na verdade, é costume chamá-los de "ideogramas chineses", apesar de serem usados na escrita japonesa. Os ideogramas são todos aqueles "desenhos" com muitos traços da escrita japonesa. Usa-se os KANJI para escrever palavras de origem japonesa e podem substituir os HIRAGANA em um texto. Por exemplo, a palavra しょくどう que vimos antes (em HIRAGANA), pode ser escrita em KANJI: 食堂. Note a diferença do número de traços.
Geralmente usa-se os ideogramas para escrever muitas palavras pois um texto escrito apenas em HIRAGANA ficaria muito longo e difícil de entender. A dificuldade parte não só do comprimento maior do texto em HIRAGANA, mas também porque muitas palavras japonesas são homófonas (tem o mesmo som). Assim, cada palavra possui seu(s) próprio(s) ideograma(s) e isso mostra a diferença entre as palavras em um texto escrito. Por exemplo, a palavra KAMI, escrita em HIRAGANA, poderia ter vários significados: Deus, papel, cabelo etc. Se escritas em KANJI, a ambiguidade some na mesma hora: 神 (Deus); 紙 (papel) e 髪 (cabelo). Vê a diferença?
Imagine um texto somente em HIRAGANA. Existe até um trava-línguas para mostrar a dificuldade de algo escrito apenas neste silabário: すもももももももものうち. Olhe quantos も aparecem em uma frase! Veja a diferença de uma frase com ideogramas: 酢も桃も腿の内. Bem mais fácil de visualizar cada palavra, não é mesmo?
Não vou entrar muito no critério de começar a estudar KANJI neste tópico, senão ele ficará maior do que já está. Esta aula foi apenas para mostrar a diferença das três "escritas japonesas".
Na próxima mini-aula, apresentarei aqui as pronúncias das sílabas japonesas. Enquanto isso, por que você não tenta fixar os silabários? Uma forma bem tradicional de tentar lembrar de todos é escrever diversas vezes até notar que está lembrando bem. Deixo aqui dois links: um de uma lista de HIRAGANA e outro de uma lista de KATAKANA. São 46 símbolos para cada silabário!
Entre neste link para aprender HIRAGANA: http://japanese.about.com/library/blhira.htm As lições 3 à 12 mostram a ordem dos traços das sílabas. Acredite, isso é muito importante para que elas fiquem legíveis e bem escritas!
Use este outro link para aprender as sílabas do KATAKANA: http://japanese.about.com/od/howtowritekatakana/How_to_Write_Katakana.htm O esquema é o mesmo do outro link: veja da lição 3 até a lição 12. O site está em inglês, mas como o foco é apenas em ver a ordem dos traços de cada sílaba, acredito que mesmo os que não se dão bem com o idioma possam usá-lo.
domingo, 13 de junho de 2010
Copa do Mundo!
Impossível não falar nada da Copa do Mundo de futebol nessa época, não é mesmo?
Seja no Brasil ou no Japão, o futebol é um esporte muito popular - ok, é mais popular aqui.
Ultimamente, o jogador nipo-brasileiro Túlio Tanaka (da seleção japonesa) vem ganhando destaque na imprensa. Para quem ainda não sabe, ele fez uma falta no jogador da Costa do Marfim, Drogba, e quebrou seu braço! Os que usam twitter devem ter percebido - e até participado disso - que o nome do zagueiro da selação japonesa virou um trending topic dos mais "retuitados". Dizem até que o rapaz superou Chuck Norris (conhecido na internet por ser um tipo de "todo poderoso"). Saiu até no jornal!
No site da Folha é possível ver diversos tweets (como são chamadas as mensagens do twitter) escritos pouco depois de Tanaka fazer a falta em Drogba no jogo amistoso contra a Costa do Marfim:
Outras informações (e tweets) podem ser vistas diretamente na matéria no site da Folha: clique aqui.
Além disso, o zagueiro Túlio Tanaka também voltou às telas de TV e internet quando se "rebelou" contra o técnico da seleção japonesa. É dito que ultimamente o técnico vem sofrendo diversas críticas no Japão, mas vem se "adequando". Segue o comentário de Tanaka:
- Se nós jogarmos como nosso técnico pediu, dificilmente nos ajudaria a mostrar nosso futebol. O futebol é divertido justamente porque cada jogador pensa de uma forma. Estarei pronto para atacar se houver uma chance.
As chances do Japão de chegarem nas finais das copas mundiais de futebol nunca foram muito grandes até aqui, e com esse técnico atual parece que a coisa não vai mudar. Será que o Japão permanecerá muito na competição?
Não só o Japão, mas a seleção brasileira também não está sendo muito bem vista por vários brasileiros. Apesar disso, foram feitas pesquisas em todo o mundo e o Brasil continua sendo o favorito para campeão - com exceção do povo norte-americano, que apontou os Estados Unidos como favorito.
Eu, particularmente, gostaria de ver Japão e Brasil se enfrentando. E vocês? Para quem estão torcendo?
Fiquem com um vídeo com cenas de copas do mundo e outras imagens, além da música oficial desta copa! E quem é o último jogador que aparece no vídeo, de costas? O rei do futebol: Pelé - com a sua camisa 10!
Seja no Brasil ou no Japão, o futebol é um esporte muito popular - ok, é mais popular aqui.
Ultimamente, o jogador nipo-brasileiro Túlio Tanaka (da seleção japonesa) vem ganhando destaque na imprensa. Para quem ainda não sabe, ele fez uma falta no jogador da Costa do Marfim, Drogba, e quebrou seu braço! Os que usam twitter devem ter percebido - e até participado disso - que o nome do zagueiro da selação japonesa virou um trending topic dos mais "retuitados". Dizem até que o rapaz superou Chuck Norris (conhecido na internet por ser um tipo de "todo poderoso"). Saiu até no jornal!
No site da Folha é possível ver diversos tweets (como são chamadas as mensagens do twitter) escritos pouco depois de Tanaka fazer a falta em Drogba no jogo amistoso contra a Costa do Marfim:
- "Deus perdoa, Tulio Tanaka não"
- "Tulio Tanaka se naturalizou japones porque a FIFA proibiu ele de jogar junto com Felipe Melo na Seleção"
- "Chuck Norris entrou numa dividida com Tulio Tanaka. Norris perdeu a Copa"
Outras informações (e tweets) podem ser vistas diretamente na matéria no site da Folha: clique aqui.
Além disso, o zagueiro Túlio Tanaka também voltou às telas de TV e internet quando se "rebelou" contra o técnico da seleção japonesa. É dito que ultimamente o técnico vem sofrendo diversas críticas no Japão, mas vem se "adequando". Segue o comentário de Tanaka:
- Se nós jogarmos como nosso técnico pediu, dificilmente nos ajudaria a mostrar nosso futebol. O futebol é divertido justamente porque cada jogador pensa de uma forma. Estarei pronto para atacar se houver uma chance.
As chances do Japão de chegarem nas finais das copas mundiais de futebol nunca foram muito grandes até aqui, e com esse técnico atual parece que a coisa não vai mudar. Será que o Japão permanecerá muito na competição?
Não só o Japão, mas a seleção brasileira também não está sendo muito bem vista por vários brasileiros. Apesar disso, foram feitas pesquisas em todo o mundo e o Brasil continua sendo o favorito para campeão - com exceção do povo norte-americano, que apontou os Estados Unidos como favorito.
Eu, particularmente, gostaria de ver Japão e Brasil se enfrentando. E vocês? Para quem estão torcendo?
Fiquem com um vídeo com cenas de copas do mundo e outras imagens, além da música oficial desta copa! E quem é o último jogador que aparece no vídeo, de costas? O rei do futebol: Pelé - com a sua camisa 10!
terça-feira, 8 de junho de 2010
As baleias e os japoneses - 2
Quando postei sobre as baleias e os japoneses há um tempo atrás, esqueci completamente sobre um vídeo que assisti na TV uma vez sobre a caça às baleias no Japão feito pelo Greenpeace.
Não que eu ache que eles estão 100% certos em tudo o que fazem ou que eles são santos, mas esse vídeo foi uma das coisas mais bonitas que já vi com relação a "propagandas". Para quem tiver interesse, aí vai:
A qualidade é que não está perfeita, mas dá para assistir. O vídeo está em japonês, com legendas em inglês! Mostra um diretor de escola lembrando da sua infância pobre, quando não tinha o que comer a não ser carne de baleia. E, agora, ele não as via mais como antes.
E aí, o que acham? Greenpeace veio para ajudar mesmo ou não é bem assim que as coisas acontecem? Lembro que já vi uma reportagem mostrando dois ativistas do Greenpeace comendo carne de baleia e dizendo que era uma das melhores (senão a melhor) carnes que já tinham comido. Apesar disso, não creio que o fato de eles lutarem pela causa deva os fazer "mentir" para a câmera, não falando o que realmente acharam do gosto. Eu tenho uma boa visão do Greenpeace em geral, mas acredito que nenhuma "instituição" é imaculada.
Aliás, um pouco fora do tópico, mas nem tanto... Lembro de um fato engraçado: ano passado, quando eu cursava a aula de Literatura Portuguesa 2 na faculdade, a professora ficou presa em um engarrafamento por causa de um protesto de ativistas do Greenpeace na ponte Rio-Niterói. Foi muito engraçado vê-la chegar atrasada falando mal de tudo que via pela frente, hahah. Bons tempos!
Não que eu ache que eles estão 100% certos em tudo o que fazem ou que eles são santos, mas esse vídeo foi uma das coisas mais bonitas que já vi com relação a "propagandas". Para quem tiver interesse, aí vai:
A qualidade é que não está perfeita, mas dá para assistir. O vídeo está em japonês, com legendas em inglês! Mostra um diretor de escola lembrando da sua infância pobre, quando não tinha o que comer a não ser carne de baleia. E, agora, ele não as via mais como antes.
E aí, o que acham? Greenpeace veio para ajudar mesmo ou não é bem assim que as coisas acontecem? Lembro que já vi uma reportagem mostrando dois ativistas do Greenpeace comendo carne de baleia e dizendo que era uma das melhores (senão a melhor) carnes que já tinham comido. Apesar disso, não creio que o fato de eles lutarem pela causa deva os fazer "mentir" para a câmera, não falando o que realmente acharam do gosto. Eu tenho uma boa visão do Greenpeace em geral, mas acredito que nenhuma "instituição" é imaculada.
Aliás, um pouco fora do tópico, mas nem tanto... Lembro de um fato engraçado: ano passado, quando eu cursava a aula de Literatura Portuguesa 2 na faculdade, a professora ficou presa em um engarrafamento por causa de um protesto de ativistas do Greenpeace na ponte Rio-Niterói. Foi muito engraçado vê-la chegar atrasada falando mal de tudo que via pela frente, hahah. Bons tempos!
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